Sobre o projeto JARDINS QUE CURAM
Desde tempos imemoriais, o ser humano busca na natureza recursos que melhorem sua qualidade de vida e prolonguem sua sobrevivência por meio da melhoria da saúde. Em todas as épocas e culturas aprendemos a aproveitar os recursos naturais locais.
Porém, a urbanização e a reconfiguração das moradias nas grandes cidades têm consumido o que resta de vegetação, dando lugar a construções áridas com pouco espaço verde, o que nos distancia cada vez mais desses resquícios de natureza.
Nesse cenário urbano, as plantas medicinais podem ser as protagonistas a serviço de fortalecer a corporeidade humana, tanto no sentido biológico, como também numa rede de relações do ser humano com o meio em que vive. Portanto, diante das transformações da biosfera, usar esses recursos pode ser um caminho para se adaptar e se integrar ao meio ambiente urbano de forma mais saudável.
Da perspectiva do ser humano, o corpo pode ser considerado o primeiro ecossistema e as plantas medicinais como agentes que fortalecem a conexão do ser humano com o ambiente, promovendo não só o equilíbrio físico e energético, mas também dando-lhe autonomia e protagonismo na manutenção da própria saúde.
A partir dessa relação natural e histórica entre as pessoas e as plantas medicinais, o projeto JARDINS QUE CURAM questiona os modos de ser, habitar e se nutrir do indivíduo contemporâneo, trazendo para o campo das artes visuais tais questões e propondo práticas artísticas e poéticas capazes de criar elementos simbólicos que ajudem a lidar com os desafios vividos nas grandes cidades, mesmo que eles ainda estejam longe de serem superados.
Sobre
Desde tempos imemoriais, o ser humano busca na natureza recursos que melhorem sua qualidade de vida e prolonguem sua sobrevivência por meio da melhoria da saúde. Em todas as épocas e culturas aprendemos a aproveitar os recursos naturais locais.
Porém, a urbanização e a reconfiguração das moradias nas grandes cidades têm consumido o que resta de vegetação, dando lugar a construções áridas com pouco espaço verde, o que nos distancia cada vez mais desses resquícios de natureza.
Nesse cenário urbano, as plantas medicinais podem ser as protagonistas a serviço de fortalecer a corporeidade humana, tanto no sentido biológico, como também numa rede de relações do ser humano com o meio em que vive. Portanto, diante das transformações da biosfera, usar esses recursos pode ser um caminho para se adaptar e se integrar ao meio ambiente urbano de forma mais saudável.
Da perspectiva do ser humano, o corpo pode ser considerado o primeiro ecossistema e as plantas medicinais como agentes que fortalecem a conexão do ser humano com o ambiente, promovendo não só o equilíbrio físico e energético, mas também dando-lhe autonomia e protagonismo na manutenção da própria saúde.
A partir dessa relação natural e histórica entre as pessoas e as plantas medicinais, o projeto JARDINS QUE CURAM questiona os modos de ser, habitar e se nutrir do indivíduo contemporâneo, trazendo para o campo das artes visuais tais questões e propondo práticas artísticas e poéticas capazes de criar elementos simbólicos que ajudem a lidar com os desafios vividos nas grandes cidades, mesmo que eles ainda estejam longe de serem superados.
Autor
Davilym Dourado - artista proponente
Fotógrafo e artista visual, com formação em Ciências Sociais e especialização em Antropologia Visual. Desenvolve trabalhos que transitam entre a fotografia documental e a fotografia experimental. Combina diferentes técnicas e práticas artísticas que envolvem fotografia, vídeo, som, colagem, instalação e pintura. Suas pesquisas focalizam, principalmente, a relação entre homem e a natureza, levando em consideração seus desdobramentos políticos, ambientais, ideológicos e metafísicos.
Formação
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Grupo de acompanhamento em artes visuais POPAV - SESC CPF, 2023
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Jardinalidades “Seminário Poéticas e possíveis sobre a terra e o território” CCSP, 2023
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Grupo de estudos com o artista e professor Carlos Fajardo, 2014
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Antropologia Visual, especialização em antropologia Visual - PUC-SP, 2014
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Bacharelado Ciências Sociais – FESPSP Escola de Sociologia e Política de São Paulo, 2011
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ICP - International Center of Photography – Nova York – EUA, 1999
Prêmios
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Prêmio edital Lei Paulo Gustavo - projeto JARDINS QUE CURAM, 2023
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Prêmio edital Secretaria de Cultura de São Caetano do Sul - projeto A CIDADE CURA, 2023
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VVI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia – com o projeto Três Rios, a poética das águas, 2021
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XV Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia - com Livro Chuva Fora de Lugar, 2015
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Artista selecionado para o 65o ARTE PARÁ, Salão Paraense de Artes Plásticas, Belém – PA, 2014
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Finalista do Prêmio Fundação Conrado Wessel com o ensaio “ Carros ”, 2013
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Prêmio edital Caixa Cultural 2010, realização da exposição NEGATIVE EXPERIENCE nas unidades de São Paulo e Brasília, 2012
+ infos:
Gabriela Leirias - curadora
Mestre em História, Crítica e Teoria da Arte no Programa de Artes Visuais PPGAV - ECA/USP. Especialista em História da
Arte Moderna e Contemporânea pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Possui graduação em Geografia pela
Universidade de São Paulo. Tem experiência nas áreas de Artes e Ciências Humanas e desenvolve projetos como
pesquisadora, educadora e artista em arte contemporânea. Atua principalmente nos seguintes temas: teoria e crítica
de arte, educação, arte contemporânea, espaço, natureza, cartografias alternativas, processos colaborativos e
transdisciplinaridade.
+ infos: https://linktr.ee/gabrielaleirias
Katlen Rodrigues - Designer
Trabalhou em agências de design e publicidade por mais de 15 anos, atuou em diversas áreas do design, da diagramação ao digital. Atualmente trabalha como freelancer e busca construir comunicações visuais que expressem temáticas que acredita serem importantes e que movimentem desejos e sentimentos de mudanças. Que exaltem a natureza, as cosmovisões dos povos da terra, que aticem alteridades e que sejam "como o voo de uma borboleta", que existe pra deixar o mundo mais bonito. Intenciono no visual a possibilidade de gerar amor e o pensamento crítico.